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A vida que a gente sonha e realiza

Atualizado: 3 de dez.

Tem dias que bate uma nostalgia enorme dos tempos que vivi mochilando. Fiquei refletindo sobre isso hoje depois de rever fotos dessa época. Parece que isso tudo aconteceu faz muito tempo, mas se for ver, a 7 meses atrás eu ainda estava pela estrada.


Sei lá, talvez por estarmos em dezembro e eu me pegar mais pensativa nessa época do ano, que me vem essas memórias. Memórias boas, muito boas. De um tempo que vivi e que sempre lembrarei com muito carinho. Mas se tem algo que aprendi é que lembranças boas ficam no passado. Não adianta eu tentar repetir a dose, fazer o mesmo exatamente igual. Nunca será a mesma sensação. Cada experiência é uma experiência. Posso viver coisas lindas, mesmo assim, serão novas. Elas não irão substituir o passado e nem é esse o intuito. Aprendi a deixar as boas lembranças em uma caixinha de nostalgia dentro da minha mente para ela permanecer ali, sem alterações. E sempre me trazerem saudade.


Uma fase do mochilão eu gostava muito de visitar um local e vivia indo para novos cantos e voltando para ele, sempre saindo dali muito feliz todas as vezes que por ali passava. Até que em uma das vezes neste local, a experiência não foi bacana e dali em diante nunca mais voltei, o ciclo se encerrou de uma forma não muito legal - que pena. No fim, a memória que prevaleceu em minha mente foi dessa vez nada agradável, por mais que eu constantemente lembre de lá com muito carinho. Por isso, tirei um aprendizado de tudo isso: insista em coisas que te fazem bem mas não insista demais ao ponto daquilo se tornar desagradável. Tudo exageradamente proporcionado chega a ser intragável.


Então, hoje celebro a Bruna lá de traz, que em meio a pandemia, em abril de 2020, alimentou a ideia de que o sonho do mochilão poderia sair do papel, o que ela cultivava desde adolescente. Após um diagnóstico de câncer e tratamento realizado, ela colocou a mochila nas costas com mais sede ainda de viver e foi trilhar seu caminho. Nem o câncer a parou. Essa Bruna nem sabia o que a vida a preparava, ela só ia - de coração aberto. Ela passou muita coisa nessa estrada. Ah, e como! Até que foi entendendo que já estava bom. O corpo não aguentava mais, a mente estava cansada. O coração pedia pausa. E da mesma forma que ela foi, retornou. Cheia de coragem para o novo ciclo. Ciclo esse que hoje está pousando em uma rotina nova, trabalho novo, cidade nova, novos amigos, nova casa. Tudo novo, como de costume na vida de uma eterna mochileira. É assim que ela gosta.


Por isso eu te agradeço. Obrigada Bruna por se permitir guiar pelo mundo através da sua melhor amiga - sua intuição. Vocês formam uma bela dupla! E não fique com medo, 2024 será surpreendente também. Estou preparando coisas que você mal pode esperar. Te espero lá! Um beijo, de você mesma em outra versão.



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